ABSTRACT
Resumen: El estudio de los jóvenes se ha ido afianzando hacia enfoques dinámicos e integrales, y no sólo de tipo comportamental y psicopatológico, así se consideró contribuir a la comprensión de la manera en que se produce el desarrollo personal de los adolescentes, y el lugar que ocupa la resiliencia en ellos desde su propia perspectiva, en jóvenes que se ven enfrentados a un mundo complejo, de riesgos y oportunidades, donde la violencia es una clara característica. Se hizo una investigación cualitativa, con un enfoque hermenéutico; se realizaron 48 entrevistas en profundidad, las cuales se analizaron con herramientas de la teoría fundamentada en tres etapas, descriptiva, analítica e interpretativa. Se encontró que la clasificación taxativa de los jóvenes como resilientes o no, o con problemas de conducta o no, no corresponde a cómo ellos viven su desarrollo, este se da de manera dinámica y cambiante, de acuerdo con sus características, potencialidades, necesidades e intereses, y las oportunidades que encuentran en los contextos.
Abstract: Research on young people has increasingly focused on dynamic and comprehensive approaches rather than merely behavior and psychopathology. Such studies help shed light on personal development in adolescents and the role of resilience for them from their own perspective, that is, young people facing a complex world of risks, opportunities, and omnipresent violence. A qualitative study was performed with a hermeneutic focus; 48 in-depth interviews were performed, analyzed with tools from the three-stage framework (descriptive, analytic, and interpretative). The results show that all-or-nothing classification of youth as resilient versus non-resilient (or "with" versus "without" behavior problems) fails to reflect how they experience their development, which is dynamic and changes according to their characteristics, potentialities, needs, and interests, as well as the opportunities they find in their contexts.
Resumo: As pesquisas sobre jovens têm se concentrado cada vez mais em abordagens dinâmicas e integradas, em vez de apenas no comportamento e na psicopatologia. Tais estudos ajudam a elucidar o desenvolvimento pessoal dos adolescentes e o papel da resiliência para eles próprios, partindo da sua própria perspectiva, isto é, de jovens que enfrentam um mundo complexo de riscos, oportunidades e violência. Foi realizada uma pesquisa qualitativa com enfoque hermenêutico, usando 48 entrevistas em profundidade, analisadas com ferramentas teóricas em três estágios (descritivo, analítico e interpretativo). Os resultados mostram que a classificação dicotômica de jovens em resilientes versus não-resilientes (ou "com" versus "sem" problemas de comportamento) deixa de captar a maneira pela qual esses jovens vivenciam seu desenvolvimento, que é dinâmico e que muda de acordo com suas características, potencialidades, necessidades e interesses, além das oportunidades que encontram.